sábado, 16 de abril de 2011

Prova de Ensino Religioso!

A prova de Ensino Religioso ocorrerá nessa próxima semana (de feriado), precisamente no dia 19/04, terça-feira.
Pelo que o professor falou, o conteúdo será, basicamente, o mesmo da outra prova, com os acréscimos de DIÁSPORA JUDAICA, SIONISMO E ANTI-SEMITISMO, que foram apresentados no trabalho e discutidos em sala de aula.
A apresentação de slides, que foi mostrada em sala de aula, pelo professor, pode ser encontrada no Site. (o texto do professor também poderá ajudar no estudo)  
O conteúdo novo começa a partir da parte 3 - a parte 1 e 2 serve para relembrar e adequa-los ao tempo, o que aconteceu antes, depois e como transcorreu.

1. A ORIGEM DO POVO HEBREU:
Abrão era politeísta e nômade, e confeccionava ídolos. Morava em Ur, com sua família, e foi até a Palestina, entregando-se totalmente ao deus Ihwh – este havia dito para ele abandonar sua terra, pois uma terra havia sido prometida à ele e seu povo.
Apesar de sua esposa, Sarai, ser considerada estéril, ela pode, por dádiva divina, engravidar de Isaac. Este teve dois filhos gêmeos: Esaú, o primogênito e Jacó. Porém, no final das contas, Jacó conseguiu enganar o pai na hora de receber a bênção, e acabou ficando com a herança.
Israel (o mesmo nome dado à Jacó) teve 12 filhos, e assim 12 tribos. Havia um preferido de Israel, José, que era legitimamente seu. É por este motivo que os outros onze irmãos sentiam muito ciúmes, e acabaram se vingando do irmão – foi enviado para o Egito em uma caravana.
No Egito, José tornou-se escravo do cozinheiro. Por ter o dom de decifrar significado em sonhos, ele, mais tarde, acabou se tornando ministro do Faraó (foi dele quem decifrara o sonho das sete vacas gordas, e sete vacas magras). O Egito foi o único que, consideravelmente, conseguiu escapar da seca.
Isso trouxe vários povos que vieram emigrar em busca de comida; um dos casos foi a família de José, o que fez com que se reconciliassem – José perdoou os seus irmãos, e os hebreus passaram a viver em abundância desde então.
2. A VIDA DE MOISÉS – A SAÍDA DOS JUDEUS DO EGITO
Depois deste pequeno tempo de abundância, o Egito resolveu que os escravos deveriam de pagar por estarem vivendo tão bem: comida, lar, educação, saúde, etc., tudo próximo deles. E, portanto, passaram a escravizar os judeus.
Representação das duas Tábuas da Lei
Os hebreus, então, passaram a ser escravos; alguns até achavam o trabalho razoável, ou seja, poderiam viver ali o tempo que bem pretendessem – poucos queriam sair do Egito; afinal: para onde iriam? E como fugir?
Nasceu Moisés, por volta de 1.200 a.C. Os egípcios temiam a chegada do libertador dos judeus, e foi por isso que, durante essa época, eles resolveram matar todos os bebês de sexo masculino. E é por este motivo que Moisés acaba sendo filho adotivo do próprio Faraó e sua esposa; sua mãe colocou-o em um cesto de junco e largou-o no rio Nilo.
Ele tinha o seu meio irmão, Hamsés, o qual tornou-se Faraó depois da morte de seu pai. Sempre achou que fora filho do Faraó, e nunca pensou a respeito da escravidão. Foi só quando ele descobriu sua ascendência, por seus irmãos, que ele realmente “caiu na real” e parou para observar o trabalho escravo que acontecia em sua terra.
É neste momento que ele foge para o deserto, e quando mais uma vez Ihwh dá o seu chamado: volte para o Egito e liberte o seu povo.
E, em fim, depois das dez pragas do Egito, e de muito querer a liberdade dos hebreus, ele finalmente conquistou-a. É aí que atravessam o Mar Vermelho, mas Moisés morre logo quando entra na Terra Prometida: havia deixado de confiar em Ihwh em um momento (o fato de bater na pedra para conseguir água) – apesar de, antes disso, ter mostrado os 10 Mandamentos, em duas Tábuas da Lei, no qual o povo deveria de obedecer; é neste momento que os judeus passam a seguir a crença monoteísta – e o povo foi a partir daí comandado por Josué.
3. O ESTABELECIMENTO EM CANAÃ
Quando chegaram em Canaã, eles se distribuíram em tribos, o que fez com que o povo seguisse o paganismo, e houveram ataques de outros povos. Portanto, tornaram-se mais unificados, sendo liderados por JUÍZES. Eles resolviam conflitos internos e pela organização de defesa militar contra ataques à povos vizinhos. Porém, quando não era esse tipo de questão, as tribos resolviam-se com os anciões.
Depois das ameaças de invasão, por volta do século XI a.C., os hebreus mudaram a política estabelecida em Canaã; agora o rei que estabelecia a autoridade. Os principais reis foram Salomão, Davi e Saul.
Davi foi o responsável por deixar Jerusalém como capital de Canaã, onde a transformou em um centro religioso. Além disso, foi ele quem trouxe momentos e paz e liberdade.
Salomão acreditava bastante no poder da sabedoria, e fez cobranças de impostos. Ele construiu o primeiro templo em Jerusalém.
Mais tarde, novamente o reino foi dividido. O norte passou a chamar-se Israel, enquanto o sul chamava-se Judá.
Em VIII a.C. houve a queda do reino de Judá e início de domínios e cativeiros do povo hebreu pelos: babilônios, persas, romanos e gregos. Todos se interessaram pelos benefícios da terra prometida: próximo do Egito e do Mar Vermelho, o que traria grande exportação.
Foi este fato que aconteceu a primeira diáspora (a divisão do reino, a facilidade da dominação estrangeira), liderada pelo rei da Babilônia; o povo teve que encontrar um modo de viver a sua Aliança com Deus sem templo e sem terra.
Neste momento, muitos hebreus passaram a acreditar na vinda de um “Messias”, que traria liberdade novamente, assim como acabaria com os babilônios;
Mais tarde, a Babilônia foi conquistada pelos persas, e eles “deixaram” os judeus voltarem para Canaã. Porém, muitos permaneceram na Babilônia, e se dispersaram pelo mundo.
Em 330 a.C. Canaã foi conquistada pelos romanos, que fez com que diversas revoltas judaicas acontecerem; por esse motivo os romanos destruíram o templo de Jerusalém. Mais uma vez os judeus tentaram vencer os romanos e, novamente, eles fracassaram.
Isso resultou na expulsão temporária dos judeus de Jerusalém.
4. OS JUDEUS NA IDADE MÉDIA
Foi novamente um momento de muita perseguição; os judeus eram acusados das mais diferentes ações, e foram obrigados a fazer certas ações por causa dos cristãos. Eles não podiam fazer absolutamente nada, e isso considerava a participação em muitas das profissões. Então, eles utilizaram os recursos que tinham: tornaram-se comerciantes e agiotas (pessoas que emprestam dinheiro ilegalmente, sem autorização legal).
Isso fez com que os judeus formassem guetos – os quais mais tarde foram chamados de burgos - e foi a forma que obtiveram para praticar sua fé e defender-se do perigo.
5. OS JUDEUS NO ILUMINISMO
Apenas através dos “Séculos das Luzes” que a situação começou a melhorar; foi a primeira vez que tiveram direitos iguais de toda a população – em alguns lugares da Europa – porém, eles teriam de converter-se ao cristianismo, devendo de ser batizados.
Houve neste momento a reforma judaica, o que separou o judaísmo em três partes: Reformado, Conservador e Ortodoxo.
Porém, foi também com este desenvolvimento, e principalmente na teoria de superioridade, que começaram a nascer movimentos anti-semitistas, pessoas que eram contra os judeus racialmente. Isso sempre existiu, mas começou a ficar mais forte no período do século XX, sendo muito desenvolvido no Holocausto, o massacre nazista comandado por Hitler no período da Segunda Guerra Mundial (1941-1945).
Finalmente, mais tarde, houve o sionismo: grupo que não era contra os judeus, e uma forma de acabar com sua perseguição. Foi liderado por Theodor Herzi. Foi só a partir daí que eles tiveram totalmente a liberdade: haviam conquistado a Palestina (parte ficou sendo árabe e a outra parte judeu) e seus direitos, que foi aprovado pelo ONU, em 1947.
Não deve ser escondido que ainda há conflitos entre os povos nas últimas décadas, por não ter sido criado um estado palestino




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