sábado, 19 de março de 2011

Português - revisão e conteúdo novo

Em um post anterior, demos links de algumas postagens antigas de 2010, tratando sobre sujeito e predicado. Anteriormente, aprender sobre isso significava apenas “revisão”. Agora, da revisão desencadearam conteúdos novos (lembrando: você deve estar ciente das classificações dos sujeitos e predicados, que foram aprendidas no ano passado) e com certeza estamos entrando para dias de grande possibilidade de provas.
Voltar a postagens anteriores pode ser uma boa possibilidade de estudar. Agora, revisar a gramática, fazer exercícios frequentemente e compreender o que realmente o conteúdo esta estudando será ainda melhor para você. Lembre-se que o blog deixa exercícios, frequentemente, em postagens, aumentando assim a sua forma de estudar. Não vamos deixar de fazer isso neste post! Iremos, nesta postagem, fazer uma breve revisão e, mais tarde, fazer um resumo dos conteúdos novos, que ainda estão sendo aprendidos neste ano.
REVISÃO
Comecemos por algumas das perguntas frequentes para aqueles que nunca ouviram falar em sujeito e predicado (e, claro, dependendo de cada um é “normal” esquecer as matérias de anos anteriores):
Afinal, o que é sujeito e predicado? Para que serve?
Na morfologia aprendemos sobre substantivos, adjetivos, verbos, pronomes, advérbios, etc. para dar início ao aprendizado da sintaxe. Afinal, é complicado começar um conteúdo novo sem nem saber para que serve um verbo ou substantivo.
Em fim, a sintaxe estuda sobre as orações. Ela serve para dar início a um conhecimento textual maior, visando ensinar sobre como se constrói uma oração e quais são as mais importantes em determinado momento.
Mas, voltando a pergunta principal, ele serve basicamente para isso. No decorrer do seu ano letivo você irá aprender um pouco mais sobre ele. Pois, na verdade, não é necessário saber apenas o simples significado de sujeito ou de predicado. Ainda existem classificações, pesquisas em textos, etc.
Como eu acho o sujeito e como eu acho o predicado?
Você precisa, acima de tudo, encontrar o verbo. Por exemplo, digamos que a oração seja: “Ellen saiu de casa”. Imediatamente, encontramos o verbo “saiu”. Depois iremos questionar ao verbo: quem saiu de casa? E, claro, a resposta será Ellen. E, quando descobre-se o sujeito, fica realmente fácil descobrir o predicado: tudo o que restou da oração. Neste caso, o predicado é “saiu de casa”. E, claro, não esqueça-se que o verbo entra no predicado!
Qual a diferença entre frase e oração?
É uma dúvida frequente. Apesar de para alguns parecer uma dúvida “boba”, eles mesmos não saberão responder.
Inicialmente, é costumeiro dizer que qualquer conjunto de palavras que termina com um ponto final (final, exclamação, interrogação) é uma frase. E é uma forma correta de pensar. Porém, é preciso lembrar que nem toda a frase precisa necessariamente de um verbo. Assim, a frase só procura expressar um aviso. Por exemplo, a frase “perigo!” não tem verbo, porém dá um aviso para aqueles que lerem.

Agora, vamos a um resumo.
As classificações dos sujeitos:
Sujeito simples: quando uma oração tem um único sujeito, e que está explícito na própria frase. Exemplos:
Ana saiu de casa com seus irmãos.
Para o shopping foi Andrea.
Sujeito composto: quando uma oração tem dois sujeitos, e que estão explícitos na própria frase. Exemplos:
Gabriel e Joana foram juntos até a papelaria.
Juntas saíram Kamila e Andressa.
Sujeito oculto: quando uma oração tem um sujeito, mas que não está explícito na frase, e, dessa forma, é necessário descobri-lo pela desinência verbal ou também por ações anteriores.
Fomos juntas até o bosque. (pelo verbo fomos: nós)
Quieta fiquei, durante a prova. (pelo verbo fiquei: eu)
Sujeito indeterminado: quando, numa oração, nem mesmo pelo verbo é possível saber quem realiza a ação/estado. É indeterminado quando aparece na terceira pessoa do singular com partícula “se” ou apenas no plural.
Precisa-se de ajudante. (sujeito indeterminado: ?)
Andaram juntos até o bosque. (sujeito indeterminado: ?)
Sujeito inexistente: quando, numa oração, o sujeito não existe. Isso acontece no caso de verbos no sentido de haver (existir) e também em fenômenos da natureza. Observe.
Choveu muito durante a noite.
Havia um homem no banco.

Classificação dos predicados:
Explicações gerais: em todas as orações existentes, quando o objetivo é classificar o predicado, precisamos encontrar o verbo. É com ele, antes de tudo, que fazemos uma ligação entre qual será o tipo de predicado. Observe:
Predicado verbal: quando o verbo/locução verbal expressa uma ação do sujeito. O núcleo do predicado verbal é o próprio verbo. Exemplos:
Andaram por entre as árvores.
Andrea e Alice participaram de uma corrida.
Predicado nominal: quando o verbo expressa um estado do sujeito. O verbo no predicado nominal é considerado um verbo de ligação; ou seja, sua função é ligar o sujeito ao predicado. O núcleo do predicado é o predicativo (explicações sobre o termo mais adiante).
Gabriela estava cansada do trabalho.
Vitor está doente.

CONTEÚDO NOVO: pequena explicação
Depois de sabermos um pouco sobre os conteúdos antigos, veja qual é o mais novo deles:

PREDICADO VERBO-NOMINAL: vimos um pouco sobre os predicados verbais e nominais. Mas quem disse que não é possível, por exemplo, encontrar a seguinte frase: “Ana e Joaquim correram sonolentos”. Podemos saber imediatamente que a palavra “sonolentos” é um adjetivo que refere-se ao sujeito. Porém, o verbo é “correram” e, portanto, há a dúvida entre predicado verbal e nominal. Então existe este terceiro tipo de predicado. Mas, lembre-se: para ser verbo-nominal, o adjetivo DEVE estar no predicado.
O predicado verbo-nominal tem duas regras:
• “Andrea correu sonolenta”.
A primeira é válida para quando o adjetivo liga-se ao sujeito, como podemos ver no exemplo anterior. Observe: Andrea – sonolenta. (predicativo do sujeito)
• “Julieta limpou o chão sujo”
Neste caso, também podemos ver o adjetivo: sujo. Porém, ele não faz ligação ao sujeito, e sim ao “chão”. Assim, temos uma ligação entre o objeto e o adjetivo. Observe: chão – sujo (predicativo do objeto)

  ALGUMAS PALAVRAS: usadas em sujeito e predicado

Núcleo: existe núcleo do predicado e núcleo do sujeito. Todos os predicados e todos os sujeitos possuem núcleo, mas isso depende da sua classificação (no caso do predicado) e portanto isso muda dependendo da oração. De qualquer forma, seja qual ele for, o núcleo serve para expressar qual é a principal palavra (ou então “palavra-chave”) do sujeito/predicado.
Predicativo: o predicativo é a mesma coisa que adjetivo, morfologicamente. Porém, não usamos a palavra “adjetivo” (apenas para facilitar a compreensão de exercícios, textos, resumos, etc) e sim “predicativo”, um termo utilizado para quando o adjetivo encontra-se no predicado (e apenas em sintaxe). Existe predicativo do sujeito e predicativo do objeto (como devem ter visto acima), e estes nomes são utilizados para saber com que palavra o predicado está interligando-se.

Agora, vamos passar para os nossos exercícios.
EXERCÍCIOS
Fizemos dois tipos de exercícios desta vez. O primeiro modelo serve apenas para cópia para o caderno de estudos (as respostas estão logo abaixo, em branco, e portanto você deve passar o mouse, clicando em cima de todo o espaço branco) e o segundo, que é um exercício diferente, serve para impressão (como sempre, basta copiar a imagem e depois colar no Word; o preenchimento dará aproximadamente uma folha).

1. Observe atentamente o texto a seguir.
“- Sim, sim – disse Garb – Como são lindas as estrelas! – e depois voltou seu rosto em direção a Katarinne – Mas não significa que não precisa dormir. Está na hora de descansar. Eu já lhe expliquei como as coisas funcionam aqui pela manhã. E eu mesmo não sei direito quando sairemos daqui. Pode ser que seja amanhã. Ou então daqui a cinco dias. Mas vai ser logo. É melhor aproveitar enquanto tem tempo para descansar. Tem um colchão lá dentro! Há quanto tempo não dorme em um?
- Nem um diazinho – disse ela ironicamente. Estava odiando a conversa.
- Comigo fazem dois meses – disse ele – E essa pode ser a última noite num colchão de verdade.
- Está bem – e levantou-se furiosa.”

a) O trecho “disse ela ironicamente” é considerado um predicado verbo-nominal? Por quê?
b) Observe a oração a seguir (“Eu já lhe expliquei...”). Qual é o sujeito? E o predicado? Classifique-os.
c) “Não sei direito quando sairemos daqui” é que tipo de sujeito?
2. Escreva orações com:
a) Sujeito simples e predicado nominal.
b) Sujeito oculto e predicado verbo-nominal.
c) Sujeito indeterminado.
d) Sujeito composto e predicado verbal.

1.
a) Sim, pois o verbo expressa uma ação e há um predicativo do sujeito.
b) O sujeito é “eu”, e, por estar explícito na oração é um sujeito simples. O predicado é verbal, por ter um verbo que expressa uma ação.
c) Sujeito oculto.
2. (PESSOAL)
As respostas para as questões anteriores estarão disponíveis até os próximos oito dias, em uma outra "folha" sulfite (para quem quiser imprimir).
→ Caso alguém ainda tenha dúvida ou necessite de exercícios ainda mais bem-trabalhados, ou outros resumos, sobre este conteúdo, basta enviar um e-mail (baocontato@hotmail.com) e estaremos enviando uma resposta com as suas dificuldades.

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