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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Português - Narrativa de Enigma

           "Narrativa de Enigma"
                Parte III

No dia seguinte os dois amigos e investigadores se encontraram no pequeno e agora anormal escritório de Smith. Isto porque o chefe havia enchido o escritório de mapas antigos da rua dos pais de Jonathan, procurando saber os proprietários de cada terreno nos anos passados e descobrir, afinal, onde moravam.
Em vários lugares, jornais com o título: "JONATHAN DESAPARECIDO" e mapas com uma letra exagera: "BERNARDINA PIRRES".
- E agora, o que faremos? - perguntou Peter.
- O caso não pode estar tão complicado como parece. Se encaixarmos todas as partes dos acontecimentos, poderíamos realmente deduzir algo. Primeiramente, comece com o que descobriu ontem.
- Bem, primeiro eu fui na casa da avó de Jonathan a velha, muito simpática, me atendeu com suavidade em sua propriedade e explicou que o ex-marido de sua filha, Gisha, nunca foi um cara amigável e completou que nunca aceitou seu casamento.
- E sobre o neto?
- Ela disse que nunca olhou para o menino e nunca soube das relações do garoto com a mãe ou o pai. Obviamente, não sabia nada sobre o ocorrido.
- Já existe algo suspeito nisto - disse o detetive, surpreendendo o investigador.
- Mas, como? Como pode deduzir algo em coisas simples como está?
- Ora, meu caro, é fácil deduzir coisas simples e também não é uma dedução completa. Está velha parece não ter algo no caso.
- Como assim?
- Pense um pouco... Por que o senhor Lock nos deu um endereço da velha onde o Jonathan poderia estar se ela nunca se relacionou diretamente com o garoto? Acho que ele tentou, de alguma forma, nos enganar.
- É verdade... Não tinha cabeça para entender este fato. Continuando, entrei em um táxi e pedi para que me levasse na rua da tia do garoto o taxista disse que o endereço não existe no seu GPS.
- Outra forma de nos enganar.
- Sim, agora acredito nisto com grande sinceridade. Depois resolvi ver a mãe do garoto. Ela disse que não sabia do sumiço do seu filho e soluçou.
-Hmmm... Estranho. Mesmo eles sendo separados eles com certeza se comunicariam.
Uma mulher, neste momento, invadiu o escritório, gritando: "Smith, Smith, Smith!". Era a mãe de Jonathan.
- É ela - disse claramente Peter.
- Sente-se - disse Smith.
Gisha notou, então o detetive Peter sentado na outra cadeira.
- Você? Você trabalha para o Smith? Te achei muito sem reputação - disse a mulher, nervosa com os acontecimentos.
- Sim, e sou um ótimo detetive - disse Peter, rindo.
- Se me dá licença, Peter - disse o investigador Smith.
- Claro - disse o detetive se distanciando e logo abrindo a porta e saindo do escritório.
- Desculpe, mas tinha que vir esclarecer algumas coisas com o senhor.
- Pode começar; por favor me chame de Smith.
- Sim... Bem, Smith, eu não fiquei sabendo nada do desaparecimento do meu filho e achei algo muito imprudente.
- Como assim, madáme?
- Quero dizer que você deveria de ter me comunicado logo quando soube do acontecido.
- Por quê?
- Ah, não sei... Acho que sei quem é suspeito. Na minha opinião é um homem que mora na mesma rua que eu, no número 45.
- Queira me desculpar, mas não aceito a opinião dos outros. Eu sou o detetive. Eu busco pistas e deduzo o crime. Já desvendei mais de 600, por que não desvendaria este? Mesmo assim obrigado.
A mulher disse, meio insegura:
- Pena que não acredita no que eu digo.
Logo quando Gisha saiu o detetive Peter retornou ao escritório.
- Que burrice é essa?
- Que maus modos são os seus, caro Peter...
- Me desculpe, mas aquela mulher me fez levantar suspeitas contra ela...Aquela maluca! Deve ser uma louca. Gisha saiu gritando do seu escritório. Qual era o motivo?
- Porque eu simplesmente não a avisei do caso e também pois eu não aceitei as suspeitas que ela levantou.
- Ah tá. Mas porque o senhor não acreditou nela?
- Óh, meu caro, eu acreditaria que com a sua enorme reputação poderia imediatamente resolver este simples quebra-cabeça. É fácil de entender que a mulher com certeza está envolvida no crime. E com ainda mais certeza podemos dizer que ela veio aqui para justamente esquecermos de outros suspeitos. Antes pensei que poderia ser o próprio marido ou a tia, já que descobri que a rua realmente existia e que o taxista era uma farsa. Ela veio aqui por causa disto.
- Continue, por favor.
- Primeiramente, você investigou toda a casa da mulher?
- Hum... Nem um terço dela. A casa é enorme. Mas, queira me desculpar, por que ela fez isto com o próprio filho?
- Antes de explicar, preciso dizer que existe muita gente com pensamentos ainda mais imprudentes do que está moça. Você já deve ter ouvido sobre gente que matou o filho ou que o sequestrou. É o nosso caso. Precisamos ser rápidos. E tem mais... Era ela que o tal de Lock reconheceu.
- Sério? - disse surpreso - Tudo bem. Vou mandar novos detetives lá.
- Não. Não é mais um caso conosco, com os agentes secretos ou com os detetives da I.C.G. e sim com a polícia. Chame eles.

Depois de trinta e quatro horas de muita suspeita, dedução, pistas e depoimentos o caso foi resolvido. A dedução de Smith novamente estava certa e como sempre, a ajuda de Peter foi totalmente satisfatória.

FIM!

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