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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Português - narrativa de enigma

               "Narrativa de Enigma"
                           Parte I

Gabriel entrava na sala, observando todos os seus detalhes. Sua parede era lilás, existia uma escrivaninha logo ao lado da entrada do cômodo.
- Pois não? - interrogou a mulher que estava sentada, esperando um cliente.
- Queria falar com o Smith.
- Está ocupado no momento - disse a mulher, rispidamente.
- Eu espero - disse Gabriel, sentando-se logo no sofá de espera.
- Vai demorar. Ele acabou de entrar com um outro cliente.
- Como disse, espero - repetiu ele, impaciente. Queria muito entrar na sala do detetive e não via a hora de contar sobre sua história.
- O que aconteceu? - perguntou ela depois de alguns minutos.
- Não lhe interessa. Qualquer um que esteja próximo de mim pode ser considerado o culpado.
A mulher bufou e voltou a digitar no seu laptop.
- Quer um chá?
- Um chá não vai me acalmar agora.
- É apenas uma pergunta de educação. Nunca ninguém aceita.
- Ele vai demorar muito?
- É um caso grave que entrou lá agora.
- Entendo.
- Vai demorar mais uns 15 minutos.
Foi menos que isto. Em uns 5 minutos mal contados o detetive saiu da sala com um homem vestido de azul, com um óculos de sol no rosto.
- Obrigado! Muito obrigado por resolver meu caso.
- Não há de quê - respondeu o detetive.
- Smith! - gritou Gabriel, sem conseguir se controlar.
- Sim; marcou um horário?
- Não exatamente. Vim o mais rápido que pude.
- Darlene, pode marcar a entrada do...
- Gabriel Locks
- Marque, então.
- Como quiser - respondeu Darlene.
Os dois caminharam a passos largos até o corredor e logo estavam diante da porta de entrada. Na porta, lia-se "Detetive Smith" e o investigador abriu rapidamente a porta. Dentro o escritório era calmo e suas cores pouco coloridas davam uma seriedade no cômodo.
O detetive abriu a janela e sentou-se em uma mesa que parecia improvisada.
- Me explique o caso.
- Meu filho morreu.
- Morreu? Como tem certeza do caso, se diz que foi a poucos instantes?
- Simplesmente confiei em um bilhete que há uma hora foi enviado.
- Apreciso sua pressa. Poderemos resolver o caso com mais facilidade. Explique com calma, por favor.
- Ontem meu filho voltou da escola para a casa da mulher e depois ele veio para a minha casa. Sabe, somos separados.
- Entendo. Continue.
- E então ele chegou sem muita calma, mau-humorado, e parecia claramente que havia ocorrido alguma coisa. Então, perguntei a ele o quê aconteceu. Ele respondeu um breve: "nada" e trancou-se no quarto. Pelo horário parecia ter ido dormir. Ele acorda às 7 horas para ir à escola e eu às 9 pois não tenho esta necessidade, quero dizer, meu expediente começa mais tarde.
- E como ele ia para a escola?
- À pé e às vezes de bicicleta. Hoje aparentemente ele foi com a bike já que não estava na garagem.
- Quantos anos ele tem?
- 14
- E desde quando vocês se separaram?
- Fazem 3 anos.
- Hmm. E a sua ex-mulher, hoje está casada?
- Pelo contrário, ela diz que nunca encontraria alguém então desapareceu na noite de 17 de maio e nunca mais falou comigo. Consegue deduzir algo?
- Pouquíssimas coisas, mas com grande dúvida. Afinal, as investigações ainda não começaram. Quer começá-las agora?
- Obviamente. Pelo menos acho que é o melhor.
- É realmente o melhor, já que podemos ter uma noção melhor do prazo em que ele sumiu.
- Certo. Primeiramente gostaria de saber alguns lugares onde ele poderia ter ido.
- Bem, na escola na casa de minha ex-mulher, na casa da minha mãe e talvez na da minha irmã.
Então Gabriel passou todos os endereços, e saiu da sala na presença do detetive.
- Próximo - disse ele, logo quando saiu da sala. Uma mulher, um pouco escondida e com medo de que fosse percebida foi até o detetive.
- VOCÊ!  - gritou Gabriel. Reconhecera a moça.

------------------------------Próxima parte amanhã-------------------------------------------

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